Mas, então, o que acontece quando uma empresa, antes na iniciativa privada, se torna pública?
Leonardo Alves, especialista em gestão pública e privada, atribui a vários fatores, que incluem a estrutura organizacional, incentivos econômicos e a dinâmica de mercado.
Segundo ele, as empresas privadas operam em um ambiente competitivo, onde a eficiência e a satisfação do cliente são essenciais para a sobrevivência. O lucro é um forte motivador para reduzir custos e melhorar a qualidade dos serviços.
Para Alves, com maior flexibilidade na gestão, dentro dos parâmetros legais exigidos na legislação, podem tomar decisões rapidamente, ajustar estratégias e inovar com mais facilidade do que entidades governamentais, que muitas vezes são limitadas por regulamentações, burocracia e lentidão processual.
Ele ainda afirma que: “A pressão para se manter competitivo força a iniciativa privada a inovar constantemente, com investimento em tecnologia em grande escala, melhoria processual e eficiência na qualidade dos serviços prestado. Na outra ponta, o setor público brasileiro tende, com as exigências legais e a burocracia, tornar a qualidade dos serviços ao cidadão mais lentos, com menos inovação procedimentos limitados”.
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